Sabemos então que uma boa postura pode significar uma linha divisória entre dor e prazer durante o exercício, entre economia e esforço em gestos cotidianos, entre ser funcional e independente por mais tempo mesmo após o envelhecimento.
Para cada nova disposição do nosso corpo, uma série de arranjos ocorrem na nossa estrutura com o objetivo de economizar energia e potencializar a resposta dada pelo organismo que tenta aprender e memorizar sempre a melhor versão apresentada.
Em suma, o sistema nervoso tenta “consertar” qualquer desvio ou atitude imprópria do sistema ósteomuscular, mesmo que seja “deformando” uma estrutura a fim de compensar a outra.
Existe um padrão que pode ser considerado “a perfeita postura”. Os cientistas afirmam que, com o individuo na posição “em pé”, um fio de prumo (linha vermelha) deveria passar inicialmente logo atrás da orelha, alinhar com a porção da coluna dorsal, cruzar a vértebra lombar número 2 (L2) e finalizar com o maléolo externo do pé.
Na realidade, a postura perfeita é particular a cada pessoa, porém podemos auxiliar o organismo adotando práticas preventivas para posturas cotidianas como sentar ao computador, ficar em pé em uma fila ou nos trabalhos estáticos, cuidar do sentar e levantar, bem como do dormir.
Usar calçados adequados, fazer exercícios regularmente como estímulos equilibrados para o desenvolvimento de força, sem perda da mobilidade e quando necessário aumento da flexibilidade. Os trilhos anatômicos formados pelos pés, tornozelos, joelhos, quadril e coluna foram projetados com perfeição, com energia renovável pelas usinas musculares e projeto estrutural ósseo milimetricamente desenhado para otimizar a função corporal através de uma postura adequada e econômica. Quem fez eu não sei, mas ajude a preservar, pois não temos garantia nem manual de instruções desta perfeita máquina humana.
Até breve...
Patricia Lobato
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